terça-feira, 28 de setembro de 2010

PAULO TEIXEIRA E TELMA DE SOUZA ESTARÃO, HOJE, NA CORISCO MIX

OLHA AÍ PESSOAL ESSA É A OPORTUNIDADE DE EXERCERMOS ALGO QUE ESTÁ CADA VEZ MAIS RARO NESSA "MODERNIDADE" EM QUE VIVEMOS: O CONTATO DIRETO COM NOSSOS CANDIDATOS.
TODOS À CORISCO MIX - RUA ESPÍRITO SANTO, 87 (FUNDOS), 20H30.
LEVEM CONVIDADOS, AFINAL NOSSOS CANDIDATOS 
ESTÃO ENTRE OS MELHORES, CERTO?
ATÉ A VITÓRIA!!!!

Vox: Dilma vence no Norte, Sul, Leste e Oeste

NESSE MOMENTO DAS ELEIÇÕES EM QUE AS FORÇAS DO GOLPE MIDIÁTICO DE DIREITA PREPARAM SUAS ARMADILHAS DE MENTIRAS E MANIPULAÇÕES DE PESQUISAS, NADA MELHOER QUE OUVIR AS PALAVRAS DO PRESIDENTE DE UM INSTITUTO DE PESQUISA QUE NÃO ERROU UMA ATÉ AGORA E ESTÁ DANDO DE LAVADA NO DATA FALHA E NO GLOBOPE.

Marcos Coimbra: A “ultima hora”
Neste domingo, a apenas uma semana da eleição presidencial, temos uma parte menor do sistema político, uma parte importante (mas minoritária) da sociedade e a maioria da “grande imprensa” em torcida animada para que a “última hora” faça com que os prognósticos a respeito de seu resultado não se confirmem.

É natural que todos os candidatos, salvo Dilma, queiram que alguma reviravolta aconteça. Os três partidos que dão apoio a Serra, o PV de Marina Silva, os pequenos partidos de esquerda, todos torcem pelo “fato novo”, a “bala de prata”, algo que a golpeie. Do outro lado, a ampla coligação que Lula montou para sustentar sua candidata (e que formará, ao que tudo indica, a maioria do próximo Congresso) espera que nada altere o quadro.

Hoje, Dilma lidera em todas as regiões do país, jogando por terra as análises que imaginavam que as eleições consagrariam um fosso entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Era o que supunham aqueles que leram, sem maior profundidade, as pesquisas, e acreditavam que Serra sairia vitorioso no Sul e no Sudeste, ficando com Dilma o voto do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Não é isso que estamos vendo.

Ela deve vencer em todos os estados, em alguns com três vezes mais votos que a soma dos adversários. Vence na cidade de São Paulo, na sua região metropolitana e no interior do estado. Lidera o voto das capitais, das cidades médias e das pequenas. É a preferida dos eleitores que residem em áreas rurais.

As pesquisas dão a Dilma vantagem em todos os segmentos socioeconômicos relevantes. É a preferida de mulheres e homens (sepultando bobagens como as que ouvimos sobre as dificuldades que teria para conquistar o voto feminino), de jovens e velhos, de negros e brancos. Está na frente entre católicos, evangélicos, espíritas e praticantes de religiões afro-brasileiras.

Vence entre pobres, na classe média e entre os ricos (embora fique atrás de Serra entre os muito ricos). Lidera entre beneficiários do Bolsa Família e entre quem não recebe qualquer benefício do governo. Analfabetos e pessoas que estudaram, do primário à universidade, votam majoritariamente nela.

É claro que sua candidatura não é uma unanimidade. Existe uma parcela da sociedade que não gosta dela e de Lula, que nunca votou e que nunca votará em alguém do PT. São pessoas que até toleram o presidente, que podem achar que é esperto e espirituoso, que conseguem admirar aspectos de seu governo. Mas que querem que Dilma perca.

Se, então, Dilma reúne ampla maioria no eleitorado e apoios majoritários no sistema político, o que seria a “última hora”? O que falta acontecer, de hoje a domingo?

Formular a pergunta equivale a considerar que o eleitorado ainda não sabe o que vai fazer, que aguarda a véspera para se decidir. Que “tudo pode mudar”.

É curioso, mas quem mais acredita que os outros são volúveis são os mais cheios de certezas, os mais orgulhosos de suas convicções. Mas acham que o cidadão comum (o “povão”) é diferente, que é incapaz de chegar com calma a uma decisão pensada e madura.

É fato que sempre existe uma parcela do eleitorado que permanece indecisa até o final. Já vimos, em eleições anteriores, que ela pode oscilar, saindo de uma candidatura e indo para outras. Conforme o caso, sua movimentação pode provocar resultados inesperados, como ocorreu com o segundo turno em 2006.

Mas aquelas eleições também mostram como acontecem esses fenômenos de “última hora”. Nelas, a única coisa que um quase uníssono da “grande imprensa” contra a candidatura Lula conseguiu fazer foi assustar os eleitores mais frágeis, com baixa informação e baixo interesse por política. Os dados indicam que os eleitores mais informados e com alto e médio interesse em nada foram afetados pela artilharia da mídia (assim como os sem nenhum, que nem ficaram sabendo que havia “aloprados”).

Ou seja: aquela gritaria só fez com que as pessoas mais inseguras a respeito de suas escolhas ficassem confusas, ainda que apenas por alguns dias. Mal começou a campanha do segundo turno, Lula reassumiu as rédeas da eleição e avançou sem problemas até a consagração no final de outubro. É como o título daquela comédia: “Muito barulho por nada”.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi.
 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Para jornal inglês, Dilma enfrenta o “enfadonho”

VEJA COMO DIFERE A OPINIÃO DO RESPEITADÍSSIMO JORNAL INGLÊS "THE INDEPENDENT", PERTO DO QUAL A FOLHA E SEUS PARCEIROS NÃO PASSAM DE PANFLETOS CONSERVADORES DE BAIXA QUALIDADE E TIRAGEM RISÍVEL.

por Hugh O’Shaughnessy 

A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.
Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.
Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.
A senhora Rousseff, a filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% – sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.
Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.
Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.
Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.
Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamaram “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.
A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.
Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.
Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.
Ela tinha mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.
Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.
A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo.

Tradução: Katarina Peixoto

sábado, 25 de setembro de 2010

Paulo Teixeira participa de entrevista na Terra TV

Alguns trechos da entrevista do Paulo. Em breve publicaremos a íntegra

No Ibope, Dilma tem 55% dos votos válidos; Vox aponta possível segundo turno em SP

Pelos números do Ibope, Dilma tem 50%, José Serra tem 28%, Marina Silva tem 12% e os outros candidatos, somados, tem 1%.
Assim sendo, Dilma tem 55% dos votos válidos e venceria no primeiro turno.
Pelo tracking do Vox Populi, no entanto, Dilma tem 50%, Serra 24% e Marina 10%.
Ou seja, nesse caso a petista tem quase 60% dos votos válidos.O Vox Populi tem se mostrado o instituto mais confiável desta temporada eleitoral, antecipando sempre as tendencias.
A diferença entre os números do Ibope e do Vox são pequenas.
Considerando que em geral os indecisos acabam se decidindo majoritariamente pelo candidato que lidera, podemos esperar por novos ataques a Dilma Rousseff na reta final, terceirizados pela campanha à mídia.
A decisão do PT de pedir ao STF que libere o voto com apenas um documento, além de demonstrar inépcia — o PT poderia ter barrado a mudança na lei durante a minirreforma eleitoral –, é indício de que o partido acredita que a vitória em primeiro turno, se houver, será por pouco.
Outro indício de que o PT tem esperança nisso é o fato de que o partido marcou dois grandes comícios finais de campanha no estado.




A novidade da campanha, mesmo, é a pesquisa Vox em São Paulo que aponta para um possível segundo turno. Geraldo Alckmin tem 40%, o mesmo que a soma dos adversários, segundo o IG.

Carta Maior: A bala de prata é verde

A direita brasileira raspou o fundo do tacho e chegou à seguinte conclusão: Marina é o último cartucho de Serra. Todas as pesquisas divulgadas até a 6º feira convergem para um ponto de equilíbrio sedimentado: Dilma tem 50% das intenções de votos (oscilou apenas um ponto depois de toda fuzilaria das últimas duas semanas). Serra patina em torno de 25%. Parece difícil ir além por suas próprias ‘qualidades’. Depois de tudo o que tentou, a boa vontade estatística, leia-se, o versátil Ibope do transformista Carlos Montenegro, lhe deu uma oscilação de amigo do peito de 3 mais pontos. Anima a militancia da página 2 da Folha, mas é insuficiente. Para levar a eleição ao 2º turno, resta ao conservadorismo nativo pintar-se de verde e bombar Marina Silva pelo ar, por terra e por mar, 24 horas por dia nos próximos oito dias. O mutirão já começou. Faz parte desse tour de force, por exemplo, a retardatária adesão do neoecologista Pedro Simon à candidatura do PV, nesta 6º feira. O movimento ambientalista brasileiro encontra-se diante de uma encruzilada histórica: tem oito dias para decidir se integra o campo de forças que lutam pela transformação do Brasil numa sociedade mais justa e sustentável, ou, ao contrário, como lamentavelmente sugere o comportamento de alguns de seus porta-vozes e lideranças lambuzadas com a atenção da mídia, se assume a condição subserviente de pé-de-palanque da direita e da extrema direita unidas no interior da coalizão demotucana. Chico Mendes por certo não hesitaria em escolher seu lado se na reta final de uma disputa política, como agora, tivesse objetivamente duas opções de poder: um governo amarrado em torno dos compromissos históricos de Dilma e Lula ou um Brasil submetido ao comando da alarmante dupla Serra e Índio da Costa. Resta saber qual

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FALTAM NOVE DIAS: LULA DEVOLVE A PETROBRAS AOS BRASILEIROS

NESTA SEXTA-FEIRA, O PRESIDENTE LULA VAI A BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO NÃO PARA VENDER UM PATRIMÔNIO PÚBLICO, COMO FEZ O GOVERNO TUCANO NOS ANOS 90, MAS PARA OFICIALIZAR O MAIOR LANÇAMENTO DE AÇÕES DA HISTÓRIA ECONOMICA MUNDIAL. A CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRÁS ELEVA A PARTICIPAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO NO CONTROLE ACIONÁRIO DA EMPRESA REVERTENDO A LÓGICA PRIVATIZANTE ARQUITETADA PELAS ADMINISTRAÇÕES DO PSDB QUE PRETENDIAM FATIAR E DESMONTAR A 6º MAIS IMPORTANTE E ESTRATÉGICA EMPRESA DE ENERGIA DO PLANETA . O SUCESSO ASSEGURADO DA CAPITALIZAÇÃO VIABILIZA A SOBERANIA BRASILEIRA NA EXPLORAÇÃO DAS JAZIDAS DO PRÉ-SAL, MAIOR DESCOBERTA DE PETRÓLEO DOS ÚLTIMOS 30 ANOS QUE A COALIZÃO DEMOTUCANA PREFERIA ENTREGAR À EFICIENTE GUARDA DAS PETROLEIRAS MULTINACIONAIS. NA VOTAÇÃO DOS MARCOS REGULATÓRIOS QUE DEFINEM O CONTROLE NACIONAL SOBRE PROVÁVEIS 50 BILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO AÍ ARMAZENADOS, O SENADOR TUCANO, ALVARO DIAS, COGITADO COMO VICE DE SERRA, FOI CATEGÓRICO: 'RESISTIREMOS O MÁXIMO POSSÍVEL'. O PRESIDENCIÁVEL NÃO DEIXOU POR MENOS. SERRA INSISTIU ATÉ O ULTIMO MINUTO NO ADIAMENTO DESSA DECISÃO E PROMETEU QUE PODERIA REVERTE-LA, SE VITORIOSO NAS URNAS. ACIMA DE TUDO, PORÉM, O EX-GOVERNADOR DE SP TEMIA O SIMBOLISMO POLÍTICO EXPLOSIVO, INTRINSECAMENTE DESFAVORÁVEL A SUA CANDIDATURA, DA CERIMONIA HISTÓRICA QUE FINALMENTE SERÁ PROTAGONIZADA POR LULA NESTA 6º FEIRA, EM SP.

SEM PALAVRAS

Vox desmoraliza o Datafalha

O Tracking da Vox Populi do dia de hoje mostra absoluta estabilidade: Dilma tem mais do que o dobro das intenções de voto do Zé Baixaria.

Hoje, 
23º dia de divulgação do tracking da Vox Populi, não mudou nada: Dilma 51%, Zé Baixaria 24%.

Esse resultado demonstra que o Datafalha divulgado ontem no jornal nacional deve ter sido resultado de uma administração da margem de erro. 
Clique aqui para ler Dilma já ganhou, Datafalha não dá o Golpe.

O Datafalha não falha.

Todos os institutos de pesquisa já indicavam que a Dilma estava na frente quando o Zé Baixaria lançou, finalmente, sua inútil candidatura.

A cerimônia de lançamento foi abençoada por um Datafalha que o Otavinho carregará para o túmulo, ontem o Ali Kamel fez questão de enfatizar que a eleição se encaminhava para o segundo turno.

A eleição que se encaminha para o segundo turno é a de São Paulo. 

Os institutos de pesquisa de Minas, Vox e Sensus, desacreditaram o Datafalha e o Globope, o Tracking então é o cianureto que o Otavinho faltava tomar.

Conversa Afiada não gosta de pesquisa.

Conversa Afiada considera suprema manifestação de provincianismo o Otavinho dar 48 páginas para divulgar a última “pesquisa” e aceitar que seus colonistas (*) façam análises redundantes: são alquimistas que usam o colar de ouro que produzem.

Conversa Afiada sempre disse que o Vesgo do Pânico tinha mais chances de ser presidente da República que o Zé Baixaria.

E não precisou de pesquisa pra dizer isso.

Quem mandou o PSDB acreditar no Datafalha.

Vão os três para o precipício: o PSDB, o Zé Baixaria e o Datafalha.
Em tempo: amigo navegante telefona para comentar o Tracking: o Otavinho fez a reconstituição do Riocentro e detonou a bomba no colo.

Paulo Henrique Amorim

Dilma vai ganhar. Datafalha e PIG (Partido da Imprensa Golpista) não dão Golpe

Lula não é Jango.

Serra não é Lacerda. 

E o Eduardo Jorge não é o Golbery.

O dia de ontem, dez dias antes da eleição, expôs os três “argumentos” da elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) para tentar evitar o inevitável: a vitória de Lula/Dilma. 

O Datafalha, que não falha, operou na margem de erro para mostrar que as denúncias da Folha (**) vão levar a eleição para o segundo turno.

Isso, sem contar com o Ali Kamel, que, no dia 1º. de outubro, poderá repetir 2006: 
“o primeiro golpe já houve, falta o segundo”.

A manipulação do Datafalha e do Globope no jornal nacional é um instrumento central do Golpe.

Sempre foi.

O outro elemento desta estratégia suicída é a criminalização do PT, através de um vídeo odiento, divulgado na internet, e que os marqueteiros do Serra inevitavelmente vão jogar no horário eleitoral.

Eles não conseguirão conter a  sordidez intrínseca à pretensão de Serra.

Este vídeo será exibido no horário eleitoral, em tabelinha com o jornal nacional do Ali Kamel – prevê este ordinário blogueiro.

Eles não têm mais bala na agulha.

A não ser a baixaria, como este ordinário blogueiro sempre imaginou: Serra numa campanha é garantia de baixaria – diz o Ciro.

Ou do mesmo autor: Serra é inescrupuloso; se preciso fôr, passa com um trator em cima da cabeça da mãe.

Clique aqui para ler “O PT e a Dilma vão à Justiça contra o vídeo sórdido”.

Lula conseguiu segurar os rotweillers do PT: a Dilma não conseguirá – diz o vídeo.

É uma velha acusação, que recupera 2002: Lula conseguirá segurar o PT ?

Dilma conseguirá segurar o José Dirceu ?

A Regina Duarte morria de medo.

Hoje é o Vereza. 

A manipulação do PiG (*) e dos institutos de pesquisa; a criminalização do PT; e o renascimento da UDN

A UDN renasce em São Paulo – onde mais seria ? – , com o apoio de manifestações “de massa”, como as do “Cansei” – 
clique aqui para ler “”Cansei” defende Tradição, Família e Propriedade – terá o apoio do CCC ? ”.

A campanha de Serra reproduz a sordidez da campanha de Collor contra Lula.

Com algumas diferenças, é óbvio.

Uma delas é que o ódio do PiG (*), hoje, é mais intenso e se manifesta mais desinibidamente do que quando criminalizou Lula para eleger o Collor.

A famosa edição do jornal nacional, na véspera da eleição do segundo turno, com a edição do debate e o editorial do Alexandre Maluf Garcia, seria, hoje, uma BBC.

Só tem um problema.

Dilma ganhou a eleição.

E o PT é o único partido que vai sobreviver ao suicídio em massa produzido pelo Jim Jones, o jenio.
Clique aqui para ler o excelente – como sempre – artigo de Maria Inês Nassif, no Valor de hoje, pág. A8, “Quadro partidário paga o preço do passado – no pós-64, os partidos repetiram o quadro do pré-golpe.”

“ … o que sobrar da oposição (com a vitória da Dilma – PHA) terá uma força mínima no Congresso. A tentação do udenismo, nessa situação, aumenta muito. A instabilidade partidária, nesse caso, pode ser um fator de desestabilização da própria democracia.”

Dilma terá maioria no Senado.

O que fará a UDN ?

Vai para o Golpe, 365 dias por ano.

Agora, mais fraca, sem o cartão Visa do Arthur Virgilio Cardoso, a estreita relevância do Marco Maciel e a Ética apolínea do Heráclito Fortes.

E pode até ficar sem o Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati, cuja eleição já não é tão segura.

A intervenção militar (***) de 64 se deu, em boa parte, para evitar que, na eleição de 1966, o PTB de Vargas, Jango e Brizola se tornasse a maior bancada da Câmara.

Agora, não adianta, o PT vai crescer, a base da Dilma vai aumentar e a UDN vai diminuir.

Outro argumento importante para explicar a vitória da Dilma, em oposição à derrota do Lula contra o Collor: essa eleição é “casada”.

O Oráculo de Delfos sempre disse que o Collor se elegeu porque era uma eleição “descasada”. 

Era uma eleição só para Presidente da República.

Agora, não.

A eleição da Dilma está “casada” com a eleição do Eduardo Campos (coitado do Jarbas !), do Jacques Wagner, do Osmar Dias, com o Dilmasia, do Tarso Genro, do Netinho e da Marta, do Sergio Cabral etc etc.

Como diz o Brizola Neto – eleição se ganha no voto.

Como diz o Lula: o eleitor já sabe quando eles mentem.
Clique aqui para ler “Lula subiu um degrau no ataque ao PiG”.

O eleitor estudou mais, o filho foi para a faculdade, se tornou consumidor e cidadão, tem carteira assinada, compra carro, casa própria, viaja de avião, a auto-estima se reforçou.

“Formador” de opinião não forma mais nada.

Como diz a Inês Nassif: o PiG (*) fala para a UDN, a UDN fala para o PiG (*).

É uma cerimônia de celebração a Onan.

E tem a internet.

Esses blogueiros independentes que tanto irritam o Serra, a imparcial Dra Cureau e o “Cansei”.

Acabou o monopólio do PiG (*).

Falta extirpar o PiG (*) do centro da política brasileira. 

O PiG (*) sabe que a Dilma vai fazer a Ley de Medios, porque ela não é suicida.

Ou ela faz uma Ley de Medios, ou cai, porque ela não é metalúrgica, como diz o Mino Carta.

E tem um pequeno problema: a UDN não tem voto.

A UDN controla a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo). 

Controla o PiG (*), o Datafalha e o Globope, mas não tem voto. 

Um amigo meu tem um cachorro de nome “Docinho”.

De manhã, ele sai com o “Docinho” para passear na Praça Villaboim, no coração de Higienópolis.

“Docinho” é uma cruza bizarra de raças, um desajeitado e muito doce.

Um encanto.

Chama a atenção.

Muitas vezes, o passeio do “Docinho” coincide com a promenade matinal do Fernando Henrique Cardoso.

FHC vai à banca de jornal.

À padaria.


Às vezes passa na farmácia.

Solitário como pardal na chuva. 

O “Docinho” recebe mais cumprimentos e carinho do que o Fernando Henrique.

A UDN só dá Golpe.

Dava.

A Dilma está eleita.
Paulo Henrique Amorim

(*) 
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.

VOCÊ CONSEGUE UMA IMAGEM QUE FALE MAIS QUE MIL PALAVRAS?

O NOSSO AMIGO, FOTÓGRAFO E COLABORADOR, ADILSON FELIX, CONSEGUE.
E COMO!
MOSTROU TODA A SUA ARTE E APURADO NÍVEL TÉCNICO, NUM ARREBATADOR
1º LUGAR 
CONQUISTADO NUM CONCURSO NACIONAL, PROMOVIDO PELA CASA MÁRIO QUINTANA/MG.
A FOTO NÃO ESTÁ AQUI NO BLOG PORQUE O BLOGUEIRO, ESSE QUE VOS FALA, FEZ DE TUDO PARA COPIÁ-LA, MAS NÃO CONSEGUIU.
PROMETO A PUBLICAÇÃO ASSIM QUE OBTENHA A AUTORIZAÇÃO.
ENQUANTO ISSO...
PODEM DELIRAR NO SUBLIME ENLACE DE POESIA E FOTOGRAFIA QUE O ADILSON SINTETIZOU.
PARABÉNS ADIL!

http://poesiadaimagem.espm.br/resultados.php


E PRA QUEM QUER CONHECER MAIS DA ARTE DE ADILSON FELIX, 
BASTA CLICAR
NOS LINKS DOS AMIGOS E COLABORADORES, AÍ AO LADO.


BOA VIAGEM!  

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O fim de um ciclo em que a velha mídia foi soberana

por Luiz Nassif
Dia após dia, episódio após episódio, vem se confirmando o cenário que traçamos aqui desde meados do ano passado: o suicídio do PSDB apostando as fichas em José Serra; a reestruturação partidária pós-eleições; o novo papel de Aécio Neves no cenário político; o pacto espúrio de Serra com a velha mídia, destruindo a oposição e a reputação dos jornais; os riscos para a liberdade de opinião, caso ele fosse eleito; a perda gradativa de influência da velha mídia.
O provável anúncio da saída de Aécio Neves  marca oficialmente o fim do PSDB e da aliança com a velha mídia carioca-paulista que lhe forneceu a hegemonia política de 1994 a 2002 e a hegemonia sobre a oposição no período posterior.
Daqui para frente, o outrora glorioso PSDB, que em outros tempos encarnou a esperança de racionalidade administrativa, de não-sectarismo, será reduzido a uma reedição do velho PRP (Partido Republicano Paulista), encastelado em São Paulo e comandado por um político – Geraldo Alckmin – sem expressão nacional.

Fim de um período odioso

Restarão os ecos da mais odiosa campanha política da moderna história brasileira – um processo que se iniciou cinco anos atrás, com o uso intensivo da injúria, o exercício recorrente do assassinato de reputações, conseguindo suplantar em baixaria e falta de escrúpulos até a campanha de Fernando Collor em 1989.
As quarenta capas de Veja – culminando com a que aparece chutando o presidente – entrarão para a história do anti-jornalismo nacional. Os ataques de parajornalistas a jornalistas, patrocinados por Serra e admitidos por Roberto Civita, marcarão a categoria por décadas, como símbolo do período mais abjeto de uma história que começa gloriosa, com a campanha das diretas, e se encerra melancólica, exibindo um  esgoto a céu aberto.
Levará anos para que o rancor seja extirpado da comunidade dos jornalistas, diluindo o envenenamento geral que tomou conta da classe.
A verdadeira história desse desastre ainda levará algum tempo para ser contada, o pacto com diretores da velha mídia, a noite de São Bartolomeu, para afastar os dissidentes, os assassinatos de reputação de jornalistas e políticos, adversários e até aliados, bancados diretamente por Serra, a tentativa de criar dossiês contra Aécio, da mesma maneira que utilizou contra Roseana, Tasso e Paulo Renato.

O general que traiu seu exército

Do cenário político desaparecerá também o DEM, com seus militantes distribuindo-se pelo PMDB e pelo PV.
Encerra-se a carreira de Freire, Jungman, Itagiba, Guerra, Álvaro Dias, Virgilio, Heráclito, Bornhausen, do meu amigo Vellozo Lucas, de Márcio Fortes e tantos outros que apostaram suas fichas em uma liderança destrambelhada e egocêntrica, atuando à sombra das conspirações subterrâneas.
Em todo esse período, Serra pensou apenas nele. Sua campanha foi montada para blindá-lo e à família das informações que virão à tona com o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr e da exposição de suas ligações com Daniel Dantas.
Todos os dias, obsessivamente, preocupou-se em vitimizar a filha e a ele, para que qualquer investigação futura sobre seus negócios possa ser rebatida com o argumento de perseguição política.
A interrupção da entrevista à CNT expôs de maneira didática essa estratégia que vinha sendo cantada há tempos aqui, para explicar uma campanha eleitoral sem pé nem cabeça. Seu argumento para Márcia Peltier foi: ocorreu um desrespeito aos direitos individuais da minha filha; o resto é desculpa para esconder o crime principal.
Para salvar a pele, não vacilou em destruir a oposição, em tentar destruir a estabilidade política, em liquidar com a carreira de seus seguidores mais fiéis.
Mesmo depois que todas as pesquisas qualitativas falavam na perda de votos com o denuncismo exacerbado, mesmo com o clima político tornando-se irrespirável, prosseguiu nessa aventura insana, afundando os aliados a cada nova pesquisa e a cada nova denúncia.
Com isso, expôs de tal maneira a filha, que não será mais possível varrer suas estripulias para debaixo do tapete.

A marcha da história

Os episódios dos últimos dias me lembram a lavagem das escadarias do Senhor do Bonfim. Dejetos, lixo, figuras soturnas, almas penadas, todos sendo varridos pela água abundante e revitalizadora da marcha da história.
Dia após dia, mês após mês, quem tem sensibilidade analítica percebia movimentos tectônicos irresistíveis da história.
Primeiro, o desabrochar de uma nova sociedade de consumo de massas, a ascensão dos novos brasileiros ao mercado de consumo e ao mercado político, o Bolsa Família com seu cartão eletrônico, libertando os eleitores dos currais controlados por coronéis regionais.
Depois, a construção gradativa de uma nova sociedade civil, organizando-se em torno de conselhos municipais, estaduais, ONGs, pontos de cultura, associações, sindicatos, conselhos de secretários, pela periferia e pela Internet, sepultando o velho modelo autárquico de governar sem conversar.
Mesmo debaixo do tiroteio cerrado, a nova opinião pública florescia através da blogosfera.
Foi de extremo simbolismo o episódio com o deputado do interior do Rio Grande do Sul, integrante do baixo clero, que resolveu enfrentar a poderosa Rede Globo.
Durante dias, jornalistas vociferantes investiram contra UM deputado inexpressivo, para puni-lo pelo atrevimento de enfrentar os deuses do Olimpo. Matérias no Jornal Nacional, reportagens em O Globo, ataques pela CBN, parecia o exército dos Estados Unidos se valendo das mais poderosas armas de destruição contra um pequeno povoado perdido.
E o gauchão, dando de ombros: meus eleitores não ligam para essa imprensa. Nem me lembro do seu nome. Mas seu desprezo pela força da velha mídia, sem nenhuma presunção de heroísmo, de fazer história, ainda será reconhecido como o momento mais simbólico dessa nova era.

Os novos tempos

A Rede Record ganhou musculatura, a Bandeirantes nunca teve alinhamento automático com a Globo, a ex-Manchete parece querer erguer-se da irrelevância.
De jornal nacional, com tiragem e influência distribuídas por todos os estados, a Folha foi se tornando mais e mais um jornal paulista, assim como o Estadão. A influência da velha mídia se viu reduzida à rede Globo e à CBN. A Abril se debate, faz das tripas coração para esconder a queda de tiragem da Veja.
A blogosfera foi se organizando de maneira espontânea, para enfrentar a barreira de desinformação, fazendo o contraponto à velha mídia não apenas entre leitores bem informados como também junto à imprensa fora do eixo Rio-São Paulo. O fim do controle das verbas publicitárias pela grande mídia, gradativamente passou a revitalizar a mídia do interior. Em temas nacionais, deixou de existir seu alinhamento automático com a velha mídia.
Em breve, mudanças na Lei Geral das Comunicações abrirão espaço para novos grupos entrarem, impondo finalmente a modernização e o arejamento ao derradeiro setor anacrônico de um país que clama pela modernização.

As ameaças à liberdade de opinião

Dia desses, me perguntaram no Twitter qual a probabilidade da imprensa ser calada pelo próximo governo. Disse que era de 25% - o percentual de votos de Serra. Espero, agora, que caia abaixo dos 20% e que seja ultrapassado pela umidade relativa do ar, para que um vento refrescante e revitalizador venha aliviar a política brasileira e o clima de São Paulo.
           
"Eu não fujo quando a situação fica difícil. 
Eu não tenho medo da luta..."

Serra dá vexame e admite despreparo em encontro com artistas

A pergunta do baterista Charles Gavin ecoou pelos alto-falantes na tradicional cantina La Fiorentina, no Leme, no fim da noite de quarta-feira. Mas o ex-Titãs ficou sem resposta satisfatória

No encontro do candidato a presidente José Serra com a classe artística do Rio, Gavin queria saber o que o anfitrião diria sobre a legislação “ultrapassada” a que o setor do entretenimento está submetida. “Precisamos rever isso urgentemente. Falo sobre impostos e sobre a legislação trabalhista”, questionou. Ficou com a promessa de uma resposta por e-mail do candidato.  Foi o primeiro encontro com artistas nesta campanha. A lista de convidados tinha 357 pessoas e incluía atores do elenco da TV Globo e grandes nomes do teatro e da música. Apenas um terço deles compareceu. Serra, ainda por cima, chegou uma hora atrasado, quando alguns dos presentes haviam ido embora.  Diante de cerca de cem pessoas — entre elas, Sandra de Sá, Danuza Leão, Ferreira Gullar, Carlos Vereza e Fausto Fawcett —, Serra também revelou não estar por dentro da polêmica distribuição de direitos autorais. “Não entendo do assunto, gostaria de aprender mais sobre isso”, assumiu, depois de tentar pedir socorro a seu vice, Índio da Costa, e outro aliado. Ninguém sabia. Também provocado a falar sobre propostas para cinema e música, Serra disse que, naquele momento, não queria fazer uma abordagem setorial da cultura — mas se dispôs a apresentar propostas posteriormente. Mas o que ele fazia lá, afinal? A certa altura, o candidato ao governo do Rio Fernando Gabeira esboçou um bocejo. “Eu sei que seu dia começa e acaba cedo. O meu está apenas começando”, brincou Serra, já no início da madrugada. Sondada sobre a possibilidade de participar do programa eleitoral de TV de Serra, a atriz Maitê Proença recusou. Mais do que isso, Maitê disse não ter definido seu voto. “Vim para ouvir as propostas e saber se ele (Serra) tem alguma plataforma para nossa área”, disse. Deve ter ficado desiludida. Mesmo o humorista Marcelo Madureira — que declara não ter “nenhuma afinidade com o PT” — evitou o oba-oba com Serra. “Sou contra artista declarar voto e pedir verba. Estou escutando os candidatos, que é o que a gente pode fazer para escolher o voto.” Os convidados saíram esperando um novo encontro, em que os temas do momento — Lei Rouanet, Lei sobre Direitos Autorais, entre outros — sejam abordados mais profundamente. Na primeira reunião com os artistas, Serra deu um triste vexame.

Enquanto a imprensa do Brasil tenta eleger Serra, o Brasil e Lula são destaque nos jornais do mundo


Sob o título "Como Lula transformou o Brasil", o francês "Le Figaro" dedicou sua página 2 ao presidente responsável por "modernizar" o país, como ressaltaram os sites brasileiros. "Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução contínua das desigualdades", escreve a correspondente
Ao Brasil
"Financial Times", com eco no "NYT", noticiou que um dos maiores fundos europeus, Brevan Howard, decidiu abrir representação no Brasil. A exemplo do concorrente Highbridge, "o hedge fund não se contenta mais em investir à distância na América Latina".
Ao Pré Sal
"FT" também deu que as ações da britânica Wellstream, que produz equipamentos para prospeção e cujo "mercado mais importante é o Brasil", vêm sendo assediadas por um comprador americano interessado em ampliar a presença no pré-sal. Cita a GE.


Em destaque na TV Bloomberg e em reportagem, a agência divulgou que pesquisa com 1.400 investidores, analistas e corretores no mundo todo, seus clientes, mostrou que os EUA já não são o destino preferido para investimentos. "Agora o Brasil e a China estão empatados em primeiro lugar, a Índia é a terceira e os EUA, bem, caíram do pódio do "top 3" e surgem agora em quarto lugar", relatou a apresentadora.
No FMI
"FP" também anota que o diretor-gerente pode deixar o FMI, "em meio à maior reforma da história", para disputar as eleições francesas, onde lidera. Arrisca que o posto ficaria com Brasil ou África do Sul.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Água contaminada no Guarujá: Sabesp tem três dias para apresentar plano de ação


ESTAMOS DE OLHO NA SABESP. A EMPRESA CUJOS COMERCIAIS DÃO ATÉ VONTADE DE BEBER ÁGUA... NÃO SE DEIXE ENGANAR! SE NÃO TIVER FILTRO, NÃO BEBA!
A Prefeitura de Guarujá encaminha, nesta segunda-feira (20/9), um ofício a Sabesp (Companhia de Saneamento Ambiental do Estado) dando um prazo de 72 horas para a apresentação de um novo cronograma em relação às intervenções que estão sendo realizadas pela empresa para sanar as desconformidades encontradas na água fornecida pela empresa na cidade.

O ofício foi motivado pela conclusão do Relatório Final de Investigação do Surto de Diarréia em Guarujá, elaborado pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.

Laudos apontam contaminação 
Laudos de análise da água fornecida pela Sabesp apontaram a presença de coliformes totais em 10 pontos de Guarujá. Em um desses locais, a EE Prof. Emídio José Pinheiro, em Santa Rosa, também foi encontrada a bactéria Escherichia coli.

Os dados, de maio e junho deste ano, foram publicados no Diário Oficial do município, nos últimos 15 dias. As amostras, coletadas por equipes da Vigilância Sanitária de Guarujá, foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL).

O problema foi detectado também nos núcleos de educação infantil Celso Jerônimo, Joana Mussa Gaze, José Antônio Ferranti, Groussier Magri e Ambrozina Conceição; na Uniesp; na Escola Infantil Lince; na EM Prof. Maria Regina Teixeira e em duas unidades básicas de saúde, na Vila Edna e Perequê.





45 P0NTOS DA MÁ GESTÃO DE GERALDO ALCKIMIN EM SÃO PAULO (ÚLTIMA PARTE)




31. Tucanos têm o pior desempenho na construção do Metrô: Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em 14 de setembro de 1974, São Paulo já passou pela administração de oito governadores. Nestes 30 anos de operação comercial o governo do PSDB foi o que apresentou pior desempenho na construção de quilômetros de linhas do Metropolitano. Desde que estão no poder público estadual, há quase 10 anos, tucanos fizeram 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da companhia. Logo, o PSDB construiu 36% menos quilômetros que a média de todas as demais gestões. 

32. Reajustado por Alckmin, metrô de São Paulo é um dos mais caros do mundo: o reajuste das tarifas de metrô, trens metropolitanos e ônibus intermunicipais em São Paulo ficaram em até 55% superiores ao aumento da inflação registrado em igual período, ou seja, nos últimos 24 meses que antecederam a data do reajuste, segundo o indexador IPCA. Com o aumento, o metrô de São Paulo passa a ser o mais caro do Brasil, ultrapassando a rede subterrânea de transporte do Rio de Janeiro, que cobra R$ 2 por bilhete. Já em Belo Horizonte e Porto Alegre, viajar de metrô custa bem menos: respectivamente R$ 1,20 e R$ 1,10. Entre as principais metrópoles mundiais, São Paulo também possui o metrô proporcionalmente mais caro. Ao deixar o metrô paulistano entre os mais caros do planeta, através de sucessivos reajustes, o governo de São Paulo deixou claro seu total descompromisso com o acesso ao transporte público. 

33. O governo de Geraldo Alckmin continua a aprovar seu pacote de ataques à educação. Após vetar o aumento em 1%, passando por cima do aprovado na Assembléia Legislativa de LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e de reduzir a verba da educação estadual por ao seu menor índice em quatro anos, Alckmin fez manobra orçamentária de contabilizar desconto de tarifa como sendo investimento na educação e dessa forma reduzindo o montante que de fato deveria estar sendo destinado a esta pasta. Este fraude contábil resulta em transferência de orçamento do setor de transportes para e educação, o que significa um corte brutal na magnitude de R$ 32 milhões. Para se ter um parâmetro da redução de gastos o montante é de cerca de 10% dos gastos do governo nas instalações de todas as escolas estaduais no ano de 2004. Este é, portanto mais um ataque de Alckmin a educação paulista. 

34. Fita envolve governador Geraldo Alckmin em compra de voto: Diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP) evidencia flagrante esquema de compra de votos na Assembléia Legislativa de São Paulo, envolvendo diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O diálogo, gravado, ocorreu às vésperas da eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa do Estado, vencida por Rodrigo Garcia (PFL) em 15 de março deste ano. A gravação foi divulgada em 06/07/05 em matéria da repórter Laura Capriglione no jornal Folha de S.Paulo. 

35. Durante 12 anos de PSDB, foram demitidos 60 mil professores O valor da hora aula no Estado é uma vergonha, e não passa de R$ 5,30! Somando isso Alckmin tem inaugurado Fatecs de “fachada”, que não têm condições de “fachada”, que não têm condições mínimas de funcionamento. 

36. No governo de Covas/Alckmin mais famílias foram expulsas do campo do que assentadas. Da promessa de assentar 8 mil famílias apenas 557 foram assentadas, sem convênio com o Incra. Outro descaso acontece na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas mas, desde 1999, só foram feitas 37.665 unidades. 

37. Alckmin promove a maior operação abafa de CPI`s deste país, em meio ao mar de lama da corrupção de seu governo: Já são 58 as Comissões Parlamentares de Inquérito paradas na Assembléia Legislativa de São Paulo. Investigações relevantes – como a denúncia de irregularidade na Febem, nas obras de rebaixamento da calha do rio Tietê, na CDHU e no trecho oeste do Rodoanel – estão engavetadas. Somente no caso da obra de rebaixamento da calha do rio Tietê, foram registrados aditivos contratuais que ultrapassam o limite legal de 25%. O valor do contrato para a obra era inicialmente de R$ 700 milhões e seu custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento da obra saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões – mais de 200% de aumento. O conselheiro do TCE Eduardo Bittencourt, em documento divulgado à imprensa, declara que os autos ferem os princípios da administração pública. 

38. Corrupção tucana na CDHU: O TCU (Tribunal de Contas da União) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência de atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin. 

39. Desgoverno de Geraldo Alckmin comete mais um ilícito, desta vez na Eletropaulo: irregularidades no empréstimo conferido à Eletropaulo pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Privatizada em 1998, a empresa acumulou dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o banco. Em 2001, a Eletropaulo lucrou US$ 273 milhões, enquanto em 2002 houve prejuízo de US$ 3,5 bilhões. E a empresa enviou US$ 318 milhões ao exterior, de 1998 a 2001. 

40. Alckmin favorece Ecovias em R$ 2,6 mihões: A Ecovias, empresa que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, deverá ter uma arrecadação adicional de R$ 2,6 milhões por ano com o “arredondamento para cima” feito pelo governador Geraldo Alckmin no reajuste do pedágio. Como a tarifa anterior era de R$ 13,40, a aplicação de 9,075% do IGP-M elevaria o valor para R$ 14,61. Na hora de estabelecer o preço final, o governador arredondou em R$ 0,19 para cima, o que fere o Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Assim, em uma hora serão arrecadados mais R$ 309,70. Em um dia, R$ 7.432, que multiplicados por 30 resultarão em R$ 222.984 ao mês. Após 12 meses, serão mais R$ 2.675.808,00. Mas o dado irrefutável é que a empresa irá arrecadar uma quantia significativa. E o mais absurdo é que o governador, ao invés de defender os interesses da população, adota uma postura que beneficia um grupo empresarial em detrimento ao usuário da rodovia. 

41. Alckmin veta estacionamento gratuito nos shoppings de SP: Os motoristas de São Paulo não terão estacionamento gratuito nos shoppings da cidade. O governador Geraldo Alckmin vetou o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos shoppings e hipermercados. 

42. Tucano Alckmin usa Tropa de Choque e Cavalaria contra estudantes em São Paulo: As imediações da Assembléia Legislativa de São Paulo se transformaram numa praça de guerra depois que o governo do Estado resolveu usar a Tropa de Choque e a Cavalaria para reprimir uma manifestação de aproximadamente 500 estudantes, funcionários e professores de universidades paulistas. Os estudantes e representantes do movimento intitulado Fórum das Seis foram à Assembléia para acompanhar as discussões em torno da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Eles querem que os deputados derrubem o veto do governador Geraldo Alckmin ao item que aumenta os recursos para o ensino superior estadual. 

43. Desgoverno de Alckmin gasta R$5,5 milhões com obra em aeroporto "fantasma": O governo Alckmin (PSDB) gastou R$ 5,5 milhões para concluir a reforma em dezembro do ano passado do aeroporto estadual Antônio Ribeiro Nogueira Júnior em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. A estrutura que tem capacidade para receber até um Boeing 737, com cem passageiros a bordo, recebeu apenas cinco pessoas, em média, a cada dia, entre janeiro e julho deste ano. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, há dias em que não há nenhum pouso ou decolagem em Itanhaém. Entediados, funcionários fazem palavras cruzadas e alguns até cochilam nas dependências do aeroporto no horário de serviço. 

44. Alckmin faz redução generalizada de investimentos públicos: apesar do excedente de arrecadação de 2001 a 2004 ter chegado a aproximadamente R$ 13 bilhões, o Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bi na Saúde; R$ 4 bi na Educação; R$ 705 milhões na Habitação; R$ 1,8 bilhão na Segurança Pública; R$ 163 milhões na área de Emprego e Trabalho. 

45. Agricultura deixou de investir R$ 51 milhões, em 2004: A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do desgoverno de Geraldo Alckmin, deixou de aplicar em 2004 cerca de R$ 51 milhões disponibilizados em seu orçamento, correspondendo a 9,51 % de sua dotação inicial. Programas de grande expressão social como os da área de Alimentação e Nutrição, devolveram dinheiro no final do ano, não cumprindo suas metas físicas. Esses recursos não aplicados poderiam ter sido convertidos em mais 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.