segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gráfica que imprimiu planfletos anti-Dilma é de tucana



Redação Carta Capital
18 de outubro de 2010 às 10:35h
Dona da empresa é irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra

A Gráfica Pana, localizada no bairro do Cambuci, em São Paulo, responsável pela impressão dos folhetos com propaganda acusando a candidata do PT à presidência Dilma Rousseff de ser a favor do aborto, pertence à Arlety Satiko Kobayashi, irmã do coordenador de infraestrutura da campanha do José Serra (PSDB) Sérgio Kobayashi.
Uma denúncia anônima levou integrantes do diretório do PT na Vila Mariana à porta da gráfica Pana no sábado 16. Os militantes tentaram impedir a distribuição dos panfletos. CartaCapital acompanhou o caso junto aos integrantes do partido que conseguiram entrar na gráfica e filmar o material. Em seguida, registraram um Boletim de Ocorrência na polícia.
A Polícia Federal apreendeu, no fim de semana, 1 milhão de panfletos com propaganda anti-Dilma. A encomenda era de 20 milhões de panfletos que seriam distribuídos nas igrejas após a missa de domingo 17.O folheto estava assinado pela Regional Sul 1 da CNBB, que divulgou nota negando a sua resposabilidade sobre o material.
A assessoria de imprensa tucana negou haver relações entre a campanha de Serra e a impressão dos folhetos.
A apreensão foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após pedido do PT, por meio de uma representação. Além de apurar o crime de difamação, o PT pede ao TSE que investigue quem pagou a impressão dos folhetos.

PEDRO BIAL ESCOLHEU ENTRE A GUERREIRA E O COVARDE



O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

PS - Essa carta está sendo desmentida pela assessoria de imprensa da Rede Globo, porém nós não a retiraremos daqui, até que seja desmentida pelo próprio Pedro Bial, que até agora se mantém em silêncio.

GILBERTO GIL: DILMA É RESPEITO À CULTURA