sábado, 25 de setembro de 2010

Paulo Teixeira participa de entrevista na Terra TV

Alguns trechos da entrevista do Paulo. Em breve publicaremos a íntegra

No Ibope, Dilma tem 55% dos votos válidos; Vox aponta possível segundo turno em SP

Pelos números do Ibope, Dilma tem 50%, José Serra tem 28%, Marina Silva tem 12% e os outros candidatos, somados, tem 1%.
Assim sendo, Dilma tem 55% dos votos válidos e venceria no primeiro turno.
Pelo tracking do Vox Populi, no entanto, Dilma tem 50%, Serra 24% e Marina 10%.
Ou seja, nesse caso a petista tem quase 60% dos votos válidos.O Vox Populi tem se mostrado o instituto mais confiável desta temporada eleitoral, antecipando sempre as tendencias.
A diferença entre os números do Ibope e do Vox são pequenas.
Considerando que em geral os indecisos acabam se decidindo majoritariamente pelo candidato que lidera, podemos esperar por novos ataques a Dilma Rousseff na reta final, terceirizados pela campanha à mídia.
A decisão do PT de pedir ao STF que libere o voto com apenas um documento, além de demonstrar inépcia — o PT poderia ter barrado a mudança na lei durante a minirreforma eleitoral –, é indício de que o partido acredita que a vitória em primeiro turno, se houver, será por pouco.
Outro indício de que o PT tem esperança nisso é o fato de que o partido marcou dois grandes comícios finais de campanha no estado.




A novidade da campanha, mesmo, é a pesquisa Vox em São Paulo que aponta para um possível segundo turno. Geraldo Alckmin tem 40%, o mesmo que a soma dos adversários, segundo o IG.

Carta Maior: A bala de prata é verde

A direita brasileira raspou o fundo do tacho e chegou à seguinte conclusão: Marina é o último cartucho de Serra. Todas as pesquisas divulgadas até a 6º feira convergem para um ponto de equilíbrio sedimentado: Dilma tem 50% das intenções de votos (oscilou apenas um ponto depois de toda fuzilaria das últimas duas semanas). Serra patina em torno de 25%. Parece difícil ir além por suas próprias ‘qualidades’. Depois de tudo o que tentou, a boa vontade estatística, leia-se, o versátil Ibope do transformista Carlos Montenegro, lhe deu uma oscilação de amigo do peito de 3 mais pontos. Anima a militancia da página 2 da Folha, mas é insuficiente. Para levar a eleição ao 2º turno, resta ao conservadorismo nativo pintar-se de verde e bombar Marina Silva pelo ar, por terra e por mar, 24 horas por dia nos próximos oito dias. O mutirão já começou. Faz parte desse tour de force, por exemplo, a retardatária adesão do neoecologista Pedro Simon à candidatura do PV, nesta 6º feira. O movimento ambientalista brasileiro encontra-se diante de uma encruzilada histórica: tem oito dias para decidir se integra o campo de forças que lutam pela transformação do Brasil numa sociedade mais justa e sustentável, ou, ao contrário, como lamentavelmente sugere o comportamento de alguns de seus porta-vozes e lideranças lambuzadas com a atenção da mídia, se assume a condição subserviente de pé-de-palanque da direita e da extrema direita unidas no interior da coalizão demotucana. Chico Mendes por certo não hesitaria em escolher seu lado se na reta final de uma disputa política, como agora, tivesse objetivamente duas opções de poder: um governo amarrado em torno dos compromissos históricos de Dilma e Lula ou um Brasil submetido ao comando da alarmante dupla Serra e Índio da Costa. Resta saber qual